A vodka é uma das bebidas mais populares do mundo e marca registrada de dois países: Rússia e Polônia. Mas se a bebida é típica do Leste Europeu, sua origem oficial é desconhecida, muito provavelmente entre os séculos VII e IX. Rússia e Polônia disputam a “paternidade da bebida”.
O nome também tem muita controvérsia envolvida. A palavra vodka, em russo, seria o diminutivo de vodá, que basicamente significa água. Ou seja, vodka seria aguinha. Há também a palavra polonesa zhiznennia voca, que pode ser traduzida como água da vida, que muitos alegam ser a origem do nome. O fato é que a palavra vodka mencionada em 1405 no Akta Grodzkie, um documento oficial da Polônia. E reza a lenda que em 1430, Isadore, um monge do Monastério Chudov, que ficava dentro do Kremlin, em Moscou, fez a primeira receita de vodka russa. Pouco tempo depois disso, a Suécia também começou a produzir suas versões da bebida. Mas o que todo mundo concorda é que em seu início a vodka era usada como uma espécie de remédios para diversas doenças, tanto na Polônia como na Rússia.
Porém quem fez a verdadeira fama da bebida foi a nobreza russa, no século XVII. A partir daí, a bebida se popularizou muito no leste europeu e no século XX ganhou o mundo, tornado-se uma bebida muito popular inclusive nos Estados Unidos.
No Japão e China, o vodka é obtida a partir do arroz. Já para os europeu, o produto vem da cevada, milho, centeio, ervas, trigo, batatas ou até mesmo figos, fermentados. A gradação alcoólica é de 35 a 60% e, dependendo da origem da fermentação, o sabor é alterado. Depois passa pelo processo de destilação e filtragem, muito similar ao jeito de se produzir whisky.
Atualmente, a vodka mais forte do mundo tem 80% de álcool e, em muitos casos, as vodkas também já vem com sabores inclusos, como pêssego, por exemplo. Também é uma das bebidas que mais rende receitas de drinks. E aí, que tal dar uma chance para a aguinha hoje?
Foto de Troy Chen/Unsplash
